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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

História - Cristianismo

O cristianismo é uma religião monoteísta, baseada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, O Cristo. Surgiu na região da atual Palestina no século I. Essa região estava sob domínio do Império Romano neste período. Criada por Jesus, essa religião espalhou-se rapidamente pelos quatro cantos do mundo, se transformando atualmente na religião mais difundida.
De acordo com a fé cristã, Deus mandou ao mundo seu filho para ser o salvador (Messias) dos homens. Este seria o responsável por divulgar a palavra de Deus entre os homens e oferecer a possibilidade da salvação e da vida eterna após a morte, a todos aqueles que acreditam em Deus e seguem seus mandamentos.
O livro sagrado dos cristãos pode ser dividido em duas partes: Antigo e Novo Testamento. A primeira parte conta a criação do mundo, a história, as tradições judaicas, as leis, a vida dos profetas e a vinda do Messias. No Novo Testamento, escrito após a morte de Jesus,  fala sobre a vida do Messias, principalmente.
Jesus foi perseguido pelo Império Romano, a pedido do imperador Otávio Augusto (Caio Júlio César Otaviano Augusto), pois defendia idéias muito contrárias aos interesses vigentes. Defendia a paz, a harmonia, o respeito, um único Deus, o amor entre os homens e era contrário à escravidão. Enquanto isso, os interesses do império eram totalmente contrários. Os cristãos foram muito perseguidos durante o Império Romano e para continuarem com a prática religiosa, usavam as catacumbas para encontros e realização de cultos.

Institucionalização:
O primeiro caso documentado de perseguição aos cristãos pelo Império Romano direciona-se a Nero. Em 64, houve um grande incêndio em Roma, destruindo grandes partes da cidade e devastando economicamente a população romana. Nero, cuja sanidade já há muito tempo havia sido posta em questão, era o suspeito de ter intencionalmente ateado fogo. Para se ver livre do boato, Nero prendeu todos os cristão culpando-os e infligindo-os as mais requintadas torturas. Uma grande multidão foi condenada não apenas pelo crime de incêndio mas por ódio contra a raça humana. E, em suas mortes, eles foram feitos objetos de esporte, pois foram amarrados nos esconderijos de bestas selvagens e feitos em pedaços por cães, ou cravados em cruzes, ou incendiados, e, ao fim do dia, eram queimados para servirem de luz noturna.
Outro perseguidor do cristianismo foi Diocleciano, ele incentivava o culto a deuses antigos, o abandono dos rituais do paganismo em favor de uma religião de origem estrangeira o inquietava .O pretexto que desencadeou a perseguição teria sido um sacrifício no palácio imperial de Nicomédia, oficiado por Diocleciano, em que os cristãos presentes haviam acintosamente feito gestos para desviar a presença do que, para eles, eram demônios idólatras. Em fevereiro de 303, um primeiro edito imperial ordenava a destruição geral de igrejas, objetos de culto cristãos, e a destituição de funcionários do palácio que fossem adeptos da "nova" religião; um segundo edito ordenou a prisão geral dos cristãos. Um terceiro previa a libertação dos cristãos em caso de apostasia(abandono da fé cristã), e o quarto e último, de 304, ordenava toda a população do império a sacrificar aos deuses sob pena de morte ou trabalhos forçados em minas.
Anos mais tarde, Constantino deu fim a era de perseguição com um decreto: “Nosso propósito é dar tanto aos cristãos como a todos os outros a autoridade de seguir qualquer tipo de adoração que cada um deseje”. Segundo a tradição, em 312 ocorrera uma batalha entre Constantino e Magêncio (batalha da ponte Mílvio), na noite anterior à batalha, Constantino sonhou com uma cruz, e nela estava escrito em latim: “Sob este símbolo vencerás”. De manhã, um pouco antes da batalha, mandou que pintassem uma cruz nos escudos dos soldados e conseguiu uma vitória esmagadora sobre o inimigo. Então, em 313, promulgou o chamado “édito de Milão” que assegurou a tolerância e liberdade de culto para com os cristãos, alargada a todo o território do Império Romano.

Alunas: Fernanda da Silva / Jenifher Coelho

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