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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Inglês - False Friends, Social Networks and Variety Linguistc

False Friends
São palavras que possuem a mesma origem, tendo portanto, ortografias semelhantes. Com a evolução de cada idioma, algumas palavras podem apresentar significados diferentes para cada país. Essas palavras são denominadas de “falsos cognatos” ou False Friends.
Os falsos cognatos – ou falsos amigos – são divididos em duas categorias: os puros e os eventuais. Os puros apresentam significados totalmente diferentes para cada idioma. Olhe os exemplos abaixo:
No caso de palavras com as categorias: os puros e os eventuais. Os puros apresentam significados totalmente diferentes para cada idioma. Olhe os exemplos abaixo:
Os falsos cognatos eventuais, por sua vez, apresentam diversos significados, sendo um deles semelhante entre os idiomas e o(s) outro(s) diferente(s). Essa categoria também é conhecida como “palavras polissêmicas”.
Variety Linguistc
As gírias são usadas por um grupo de usuários a fim de manter uma comunicação especifica. Elas possuem funções na medida em que os usuários fazem uso delas, existem muitas gírias e expressões coloquiais que podem confundir uma pessoa desprovida de contato com a língua falada. O que pode também variar de época para época. Isto é , uma gíria que minha avo usava pode não ser mas compreendida por mim nos dias de hoje, pois não ouvimos mais. Por isso, uma gíria que esta sendo usada hoje pode não ser compreendida daqui a algum tempo.
São exemplos de gírias da língua inglesa.
Apple Polisher (Puxa-saco) – A palavra se originou através da prática dos estudantes estadunidenses de levar uma maçã para seus professores com a finalidade de obter tratamento especial. Ex: He gets good grades because he is a real apple-polisher! =
Ele tira boas notas porque é um verdadeiro puxa-saco!

Bad Egg (Mau elemento) – Outra tradução para a gíria seria “mau caráter”, um sujeito de índole ruim. Ex: He is a bad egg. = Ele é um mau elemento.

Lady Killer (Homem charmoso, encantador) – É um homem de boa aparência, fino, educado, de gosto refinado e atencioso que desperta a atenção das senhoras. No Brasil, algumas pessoas se referem a esse tipo de pessoa através da palavra “gentleman”. Ex: He was a lady-killer, romantic and nice. = Ele era um homem encantador, romântico e simpático.

Dragging Balls (Enrolar, demorar para fazer algo) – Gíria usada para designar alguma atividade que requer uma grande quantidade de tempo, que pode se aproximar também da idéia da expressão brasileira “cozinhar o galo”.
Ex: It's only 10am? Today is dragging balls. = São somente 10 h?
Hoje o dia está passando de forma muito lenta.

Craxy (Muito Louco) – É uma intensificação do adjetivo “crazy” (louco). Portanto, o “x” no lugar do “z” significa “extra”, ou seja, extra crazy. Ex: This dog is craxy. = Esse cachorro é muito doido.
Social Networks
O que são redes sociais?
As redes sociais fazem parte de uma grande realidade para todos nós, elas criaram um grande elo entre as pessoas de todas as partes do mundo gerando novas amizades, oportunidades, tendências, relacionamentos e até mesmo postos de trabalho no mercado profissional.
Alunas: Ana Camila / Andressa Luany

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Literatura - Literariedade

O que é?
A concepção de Literariedade surgiu da vontade de definir a linguagem literária como autónoma, com funções distintas das iminentes ao Texto Não Literário. Surgiu ainda com o intuito da literatura se afirmar como ciência, pois até ao século XIX, as artes não eram consideradas ciências. O formalismo russo procurou, assim, determinar as propriedades exclusivas do Texto Literário, como resposta a esta necessidade de comprovar a autonomia estético-discursiva e a funcionalidade própria do Texto Literário. Paralelamente à teoria de Jakobson, que indica os fatores formais como sinais da particularidade da linguagem literária, vão aparecer outras teorias, tal como a de Tynianov, que nomeia condições externas ao texto, de origem histórica e social, isto é, o contexto, como fontes importantes na explicação da linguagem literária. Pode depreender-se então, que o Texto Literário tem um conjunto de características específicas que o distinguem do Texto Não Literário, a Literariedade, características essas que dependem da estrutura formal e do contexto, e que condensam numa transformação do real.
Na literariedade, podemos verificar objetivamente a existência de propriedades ou características que, quando presentes em uma obra qualquer, permitem-nos não só classificá-la como literária, como também inscrevê-la em um estilo de época. A "literariedade" seria aquela propriedade, caracteristicamente "universal" do literário, que se manifestaria no "particular", em cada obra literária. Mas é bom lembrar que, em vez de imaginar que a "literariedade" é um universal que se manifesta no particular, podemos também supor o contrário: a "literariedade" seria um particular que se pretende universal. Nesta perspectiva, "literariedade" seria um rótulo que receberiam os critérios socialmente estabelecidos para se considerar uma obra como pertencente à literatura. Assim, o pesquisador selecionaria, dentre todas as obras de natureza verbal, aquelas que possuíssem a tal "literariedade", para formar a lista das obras reconhecidas como literárias.
O foco está no uso da palavra, da forma de expressão. A forma discursiva é rica na expressão, o que se pretende mencionar vai ter um discurso atraente e muito original - as palavras vão ser escolhidas propositalmente para dar um sentido de recriação da realidade. Quando há literariedade o plano de conteúdo é expresso de forma literária, isto é, numa linguagem literária.
Texto literário

- Enfatiza a função poética. Enfatiza a mensagem. Ele pode ter um caráter ficcional mas necessariamente ele não tem que ser ficcional.
- O texto literário possui linguagem conotativa, figurada. Tem função poética. Há todo um trabalho de reconstrução da linguagem para enfatizar a mensagem.
- Características: uso de repetição sonora, palavra e estrutura sintáticas.


Texto não literário
* Enfatiza o conteúdo
* Linguagem predominante é denotativa. Sem função referencial. Volta-se para o contexto, para o assunto, visando a informação (função utilitária).

Os jovens e a leitura
Na sociedade atual, o incentivo à leitura é precário. Os jovens de hoje desprezam o ato de ler sob uma ótica estereotipada em que o corpo e a moda são mais importantes do que o conhecimento contido em um livro ou a visão crítica do mundo que adquiriram através da leitura de jornais. Com o incessante avanço da tecnologia, obras literárias de autores consagrados tornam-se produções cinematográficas com apenas alguns milhões, fazendo com que os livros cedam seu lugar, definitivamente, ao comodismo da poltrona confortável do cinema. 

Gerações de décadas passadas eram sedentas por leitura, contudo, apesar do interesse, muitas delas não possuíam condições financeiras de adquirirem conhecimento através dos livros. Antigamente, tinha-se mais filhos, poucos estudavam devido ao fato de que todos deveriam trabalhar para assegurar o sustento da família. O que ocorre com a geração atual é justamente o contrário: os jovens de hoje concentram grande poder financeiro em suas carteiras, porém, usufruem deste privilégio consumindo somente aquilo que está na moda. Adquirem roupas de marcas e celulares com funções “multi-supérfluas” em vez de investirem em sua cultura de “multi-conhecimento”. Ignoram as boas obras literárias, considerando-as “ultrapassadas”. Frequentam academias em busca do corpo que não lhes pertence, ao invés de visitarem uma biblioteca e exercitar seus neurônios. Nada mais justo do que fazer seu cérebro “puxar ferro” também. Outro fator que contribui consideravelmente para o declínio do hábito da leitura é o contínuo desenvolvimento tecnológico. Inúmeros livros consagrados dão lugar às telas de cinema para alcançarem maior prestígio. Grande parte das pessoas opta por assistir a produção cinematográfica devido a esta ser assimilada mais facilmente e custar mais barato que a obra original. Entretanto, se o filme o agrada, nada mais saudável do que adquirir a obra literária original para adentrar de vez na história, afinal, as produções cinematográficas resumem consideravelmente a obra na qual se basearam. Outro argumento utilizado por estas mesmas pessoas é a falta de tempo para ler uma obra literária na íntegra. Contudo, elas entram em contradição: a duração média de um filme hollywoodiano é de duas horas. Agora proponho: que atire a primeira pedra quem não tem duas horas livres para ler Eça de Queiroz ou Machado de Assis. Ora, desligue a televisão, o rádio, deixe a balada para a semana que vem e vá ler um livro. É de extrema importância enfatizar que a arte da leitura é fundamental para o conhecimento. A leitura de um simples jornal diário nos faz questionar sobre o que acontece ao nosso redor, tornando-nos cidadãos mais críticos e conscientes. A literatura universal é extremamente capaz no que diz respeito ao ensino de lições através de suas palavras e frases, que podem ser transmitidas às gerações futuras. Ler uma obra agradável é a alavanca para mergulhar de cabeça no incrível mundo dos livros.
Compreensão dos sentimentos humanos
Hoje em dia, entre os jovens principalmente há muita dificuldade para expressar seus sentimentos, e diferenciar o gostar do amar, dizer eu te amo nos dias atuais é como dizer “OI” todo mundo fala pra todo mundo, mais a palavra amor não tem sentido algum quando não há sentimento, e qual seria esse sentimento? A compreensão, porque para amar efetivamente é necessário o conhecimento de si mesmo e a compreensão dos caminhos da vida. Reconhecer-se nos da a possibilidade de mostrar a sensibilidade que o ser humano tem perante o mundo que o rodeia.
Com esse sentimento nasce o amor puro, verdadeiro, nasce o sentimento que nada exige mais se doa completamente. Esse amor compreende tudo e todos e não nega a possibilidade que os humanos têm de se evoluir.
A literatura inspira, abre a mente e isso nos proporciona mais facilidade de compreensão, não só do amor, mais de outros sentimentos como o sentimento de dor, de revolta, de carência e etc. Ler, nos dar condições de termos uma mente mais aberta e evoluída, e é isso que a sociedade precisa, precisa se encontrar, se conhecer, e nos livros, poesias e poemas, encontramos a base o alicerce para um entendimento melhor. 
Literatura e História
No capítulo 9 da Poética, Aristóteles apresenta a célebre distinção entre poesia e história. Conforme os argumentos do filósofo, a poesia imita o universal; a história, o particular. Entende-se daí que ao poeta devem interessar não os fatos em si, mas a estrutura deles; ao historiador, interessam os fatos em sua singularidade. 

O historiador copia o que aconteceu; o poeta, o que poderia ter acontecido. Por isso, o primeiro incorpora em sua imitação um simulacro da realidade empírica, que encena falta de ordem nos eventos, de modo a gerar impressão de particularidade, isto é, de ausência de padrão preestabelecido.
Por obedecer ao mesmo critério de coerência com o gênero adotado, o poeta opera com a lógica das probabilidades da fabulação, particularizando em sua história as leis gerais da narrativa. Logo, o poeta mimetiza a poesia, a arte ou fatos hipotéticos inventados pela tradição imaginosa da cultura; o historiador mimetiza imagens da vida propriamente dita, em que não se observa a mesma unidade dos eventos de um poema. 

Ao reduplicar as regras de produção da narrativa, o poeta aristotélico prefigura, entre outros, o princípio da unidade de ação, porque depende dele o efeito de que o discurso que compõe é poesia (imagens da arte); ao passo que o historiador visa ao episódio sem unidade, porque dele resulta a sensação de que o discurso produzido é história (imagens da vida), e não poesia.

Conclui-se que os historiadores se importam apenas com os fatos, já os poetas tentam imaginar o que os envolvidos nesses fatos sentiram procuram entender quais foram suas emoções, frustrações, anseios e etc.


Alunas: Giuliany Beatriz / Laysa Gama

Física - Princípio de Arquimedes

   Parece ser estranha tal sensação, mas já percebeu que enquanto retiramos algo de dentro de um vasilhame cheio de água ou até mesmo quando estamos brincando dentro de uma piscina, temos a incrível sensação de que o que está mergulhado na água está mais leve? Por que tal fato ocorre? Será mágica?

   Não, não é mágica. Tal fato ocorre devido à ação de uma força vertical dirigida para cima. Essa força é denominada de empuxo.

   Denomina-se empuxo a força vertical, dirigida para cima, que qualquer líquido exerce sobre um corpo nele mergulhado.

   O empuxo foi descoberto por Arquimedes (287 a.C.-212 a.C. aproximadamente).

   Matemático e engenheiro grego, Arquimedes nasceu em Siracusa, na região da Magna Grécia. Diz a história que ele foi convidado pelo rei da sua cidade para resolver um problema: descobrir se a coroa que fora enviada para ser confeccionada por um ourives era de ouro maciço ou se tratava de uma mistura de outro metal. Arquimedes descobriu, enquanto tomava banho, que um corpo fica mais leve quando esta imerso na água devido a uma força verticalmente para cima que o líquido exerce sobre este corpo. Essa força que o líquido exerce no corpo é chamada de empuxo.

   Verificando que se tratava de um princípio geral, enunciou o seguinte princípio que leva o seu nome: “Todo corpo mergulhado em um fluido sofre a ação de um empuxo vertical, para cima, igual ao peso do líquido deslocado.”

    O empuxo é a existência da ação de várias forças sobre um corpo mergulhado em um determinado líquido. Cada força tem um módulo diferente, e a resultante delas não é nula. A resultante de todas essas forças está dirigida para cima e é exatamente esta resultante que representa a ação do empuxo sobre o corpo.

   Sendo Vf o volume do fluido deslocado, então a massa do fluido deslocado é:

Mf = df. Vf

Sabendo que o módulo do empuxo é igual ao módulo do peso:

E = P = m . g

Assim temos que o empuxo é:

E = df. Vf . g

   O fluido deslocado é o volume do fluido que caberia dentro da parte imersa no fluido, estando ele totalmente ou parcialmente imerso, como mostra figura abaixo:
Obs.: O valor do empuxo não depende da densidade do corpo imerso no fluido; a densidade do corpo (dc) é importante para se saber se o corpo afunda ou não no fluido



dc < df => O corpo pode flutuar na superfície do fluido (no caso de líquido).
dc = df => O corpo fica em equilíbrio no interior do fluido (com o corpo total mente imerso).
dc > df => O corpo afunda no fluido.


Alunas: Heloize Nascimento / Vitória Nascimento

Português - O novo acordo Ortográfico


            O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 é um tratado internacional que tem por objetivo criar uma ortografia unifica, a ser usada por todos os países de língua oficial portuguesa.
            Países que assinaram o acordo: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste – que aderiu posteriormente. Promulgado no Brasil pelo Decreto n.6.583, de 29 de setembro de 2008.
            Essas mudanças na língua portuguesa afetam menos de 2% do português falado no Brasil. Portanto, não é difícil conhecê-las.
Problema :
As dificuldades das pessoas em aprender a utilizar as novas regras ortográficas
Vantagens e desvantagens do no acordo
VANTAGENS: A medida deve facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre os países que falam Português e ampliar a divulgação do idioma e da literatura portuguesa. Dentre os aspectos positivos apontados pela nova reforma ortográfica, destacam-se ainda:
 - redução dos custos de produção e adaptação de livros;
- facilitação na aprendizagem da língua pelos estrangeiros;
- simplificação de algumas regras ortográficas.
DESVANTAGENS: Todos que já possuem interiorizadas as normas gramaticais terão de aprender as novas regras;
- Surgimento de dúvidas;
- Adaptação de documentos e publicações.
A influência das modificações da língua portuguesa na sociedade
Com as mudanças ortográficas muitas empresas tiveram que fazer mudanças, como fazer novas propagandas e mudar catálogos. 
Regras:
Mudanças no alfabeto
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S TU V W X Y Z
Utilizam-se as letras  k, y e w em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Por exemplo:
·         Na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);
·         Na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, kung fu, William, kaiser.
ACENTUAÇÃO:
1 .Trema (¨)
            Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
Como era        Como fica
agüentar          aguentar
bilíngüe           bilíngue
cinqüenta        cinquenta
delinqüente     delinquente
lingüiça           linguiça
tranqüilo         tranquilo
Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.
Acentuação gráfica
2.Ditongos abertos (éi, ói)
Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis eói(s). Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.
Como era        Como fica
colméia           colmeia
geléia              geleia
heróico            heroico
idéia                ideia
jibóia               jiboia
Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônico quando vierem depois de um ditongo.
Como era        Como fica
Baiúca             baiuca
bocaiúva         bocaiuva
cauíla                cauila
3. Hiatos
Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
Como era        Como fica
abençôo          abençoo
crêem (verbo crer)      creem
enjôo   enjoo
lêem (verbo ler)          leem
perdôo (verbo perdoar)          perdoo
vêem (verbo ver)        veem
4. Acento diferencial
Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
Como era
Como fica
Ele pára o carro.
Ele para o carro.
Ele foi ao pólo Norte.
Ele foi ao polo Norte.
Ele gosta de jogar pólo.
Ele gosta de jogar polo.
Esse gato tem pêlos brancos.
Esse gato tem pelos brancos.
Comi uma pêra.
Comi uma pera.
Atenção:
- Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular.
Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.

- Permanecem os acentos que diferenciam singular e plural dos verbos ter e vir, bem como de seus derivados (manter, deter, conter, reter, advir, convir, intervir, etc.).
Como era                                                  Como fica
O garoto tem vários carrinhos.          Os garotos têm vários carrinhos.
Aquela moça vem de curitiba.           Aquelas moças vêm de curitiba.
O professor mantém a ordem.           Os professores mantêm a ordem.
Ele intervém em todas as aulas.         Eles intervêm em todas as aulas.
Ele detém o poder.                             Eles detêm o poder.
- É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo:
 Qual é a forma da fôrma do bolo?
5. Uso do hífen
Continua com o hífen
- Quando o prefixo estiver diante de palavra iniciada por h.
Anti-higiênico
Extra-humano
Semi-herbáceo
Sobre-humano
Super-homem
Mini-hotel

- Quando o prefixo termina por consoante e o elemento seguinte começa pela mesma consoante.
Hiper-realista
Inter-racial,
Inter-regional
Inter-relação
Super-realista
Super-resistente

- Depois do prefixo sub também se o elemento começar por r.
Sub-região
Sub-raça
- Quando o prefixo terminado em vogal e o segundo elemento da palavra começa pela mesma vogal.
Anti-ibérico
Anti-inflamatório
Anti-inflacionário
Arqui-inimigo
Micro-ondas,
Contra-ataque
Micro-orgânico,

- Com os prefixos circum e pan antes de palavra iniciada por m, n e vogal.
Circum-navegação
Pan-americano

- Sempre com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice.
Além-mar
Além-fronteiras
Ex-marido
Ex-prefeito
Pós-graduação,
Pré-vestibular
Pré-história
Pró-desarmamento
Recém-nascido
Sem-terra
Vice-almirante

- Com sufixos de origem tupi-guarani.
Amoré-guaçu
Anajá-mirim
Capim-açu

- Para unir palavras combinadas ocasionalmente, formando encadeamentos vocabulares.
eixo rio-são Paulo
ponte rio-Niterói

- Em palavras cujos elementos mantém acento próprio.
ano-luz
azul-escuro
médico-cirurgião
conta-gotas
guarda-chuva
segunda-feira,
tenente-coronel


- Em palavras que designam espécies botânicas e zoológicas
couve-flor
bem-me-quer
erva-do-chá,
cobra-d’água

- Em topônimos iniciados por adjetivos grã e grão, por forma verbal ou cujos elementos sejam ligados por artigo.
Grã-Bretanha
Grão-Pará
Passa-Quatro
Baía de Todos-os-Santos

2. Sem o hífen

- Depois dos prefixos des- e in- em que o segundo elemento perdeu o h inicial.
Desumano
Desumidificar
Inábil
Inumano

- Entre o prefixo que termina em vogal e o elemento que começa com  s ou  r, duplicando-se essas consoantes.
Antirreligioso
Antissemita
Contrarregra
Infrassom
Microssistema
Ultrarromântico, ultrassonografia,


- Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s.
Autopeça
Geopolítica
Autoproteção
Semideus,
Microcomputador
Semicírculo
- Quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento.
Antiaéreo
Socioeconômico
Autoafirmação
Autoaprendizagem,
Autoescola
Contraindicação
Extraescolar,
Extraoficial,
Infraestrutura
Semiaberto

Obs.: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o.
Coobrigação
Coordenação
Cooperação

- Quando o prefixo termina em consoante e o segundo elemento começa por vogal ou consoante diferente.
Hiperacidez
Hiperativo
Superamigo
Superexigente
Superinteressante,
Superproteção
Intermunicipal
Hipermercado

- Em palavras que perderam, de certa forma, a noção de composição.
Mandachuva
Paraquedas
Pontapé
Girassol

- Em locuções substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais.
Cão de guarda
Fim de semana
Café com leite
Pão de mel, sala de jantar, cartão de visita,
Cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de
Exceções consagradas pelo uso:
 água-de-colônia,
arco-da-velha
 cor-de-rosa
 mais-que-perfeito,
pé-de-meia
ao-deus-dará, à queima-roupa.




Alunos: Mirela Luíza / Phelype Ewerton

Educação Física - Doping no Esporte

(...)"Um ser humano perfeito, imbatível, capaz de quebrar recordes e acumular vitórias. Para alcançar esse objetivo, muitos atletas utilizam métodos ou substâncias proibidas"(...)

Esta situação descrita na citação acima demonstra de forma bastante resumida a maneira pela qual os atletas encaram o esporte na atualidade, sendo o desejo de alcançar o status e o prestígio que o mesmo pode proporcionar o principal objetivo destes atletas, e para atingir tal objetivo o corpo humano é utilizado como principal instrumento, recebendo injeções de substâncias que de alguma forma estimulam e auxiliam na melhoria do rendimento por parte destes atletas esportivos.


O presente artigo tentará mostrar de forma bastante clara e objetiva algumas destas substâncias usadas por atletas na melhoria do rendimento, os esportes onde são utilizadas com maior frequência e quais efeitos tais substâncias podem provocar ao organismo, sendo o conteúdo aqui descrito de grande valia para que atletas e pessoas interessadas no assunto possam entender como funcionam estas substâncias e se realmente vale a pena fazer uso delas para tentar atingir um melhor desempenho físico no esporte que pratica.

1) Classes de substâncias dopantes:

No esporte a grande maioria das federações esportivas do mundo adota uma lista de classes e métodos de substâncias dopantes. Tal lista apresenta estas substâncias divididas em cinco classes: estimulantes, analgésicos narcóticos, agentes anabolizantes, diuréticos e hormônios peptídicos e análogos. A partir de agora este artigo tentará mostrar como estas substâncias atuam, ou seja, de que forma elas auxiliam os atletas na melhoria de seu rendimento, e quais os efeitos que tais substâncias podem provocar ao organismo.

2) Estimulantes:

Os estimulantes são substâncias que apresentam um efeito direto sobre o sistema nervoso central, já que aumentam a estimulação do sistema cardíaco e do metabolismo. Os principais esportes onde encontramos atletas que fazem uso destas substâncias são o basquetebol, o ciclismo, o voleibol e o futebol.

Os maiores exemplos de estimulantes disseminados no esporte são as anfetaminas, a cocaína, a efedrina e a cafeína. Estas substâncias são usadas para conseguir os mesmos efeitos da adrenalina tal como o aumento da excitação. Além disso podem ainda aumentar a capacidade de tolerância ao esforço físico e diminuir o limiar de dor.

Apesar destas consideráveis vantagens que os estimulantes podem trazer aos atletas para que estes melhorem o seu rendimento, estas substâncias podem provocar alguns efeitos secundários potencialmente prejudiciais ao organismo tais como a falta de apetite, a hipertensão arterial, palpitações e arritmias cardíacas, alucinações e diminuição da sensação de fadiga. Além disso em alguns casos os estimulantes podem provocar a morte de alguns atletas; um exemplo deste último efeito acontece no caso de um atleta que precisa competir durante longos períodos de tempo com temperaturas e taxas de umidade elevadas. A temperatura corporal deste atleta tende a subir facilmente, porém devido aos estimulantes torna-se difícil para o organismo desencadear o processo de refrigeração. Assim o coração e outros órgãos, como o fígado e os rins, são prejudicados, podendo este fato causar a morte.

Como podemos ver, os estimulantes são substâncias que geram vários efeitos ao organismo e dentre eles um potencialmente nefasto: a morte. Portanto entendemos que o uso de tais substâncias deve ser evitado no que se refere apenas a melhoria do rendimento, pois não vale a pena utiliza-las indiscriminadamente e correr o risco de sofrer tais efeitos tão prejudiciais ao organismo humano.

3)Analgésicos narcóticos:

Analgésicos narcóticos são substâncias proibidas no esporte e estão representados pela morfina, petidina e substâncias análogas. São compostos derivados do ópio e que atuam no sistema nervoso central diminuindo a sensação de dor, sendo por esse último efeito o motivo pelo qual são utilizados por atletas, principalmente em esportes de bastante resistência como a maratona e o triatlon.

Este efeito de "mascaramento" da sensação de dor que os analgésicos narcóticos provoca pode ser prejudicial aos atletas, pois a ausência ou diminuição da sensação dolorosa pode levar a que um atleta menospreze uma lesão potencialmente perigosa, levando ao seu agravamento. Outros efeitos prejudiciais destas substâncias ao organismo são a perda de equilíbrio e coordenação, náuseas e vômitos, insônia e depressão, diminuição da frequência cardíaca e ritmo respiratório e diminuição da capacidade de concentração.

Como acabamos de observar, os analgésicos narcóticos, assim como os estimulantes, podem provocar os mais variados prejuízos ao organismo não sendo, portanto, recomendado o seu uso sem uma prescrição por um médico especialista.

4) Agentes anabolizantes:

Os agentes anabolizantes ou esteróides anabólicos são compostos derivados de um hormônio masculino, a testosterona. Quando administrados no organismo estes compostos entram em contato com as células do tecido muscular e agem aumentando o tamanho dos músculos. Os principais esteróides anabolizantes são a nandrolona, o estonozoil, o anadrol e a própria testosterona, sendo estes alguns dos inúmeros produtos que existem no mercado na atualidade.

Quando tomados em doses altas os anabolizantes aumentam o metabolismo basal, o número de hemáceas e a capacidade respiratória. Estas alterações provocam uma redução na taxa de gordura corporal. As pessoas que os consomem ganham força, potência e maior tolerância ao exercício físico, sendo principalmente por causa destes últimos efeitos que os anabolizantes disseminaram-se tão rapidamente no meio esportivo, destacadamente em atletas como halterofilistas, lutadores de artes marciais e eventualmente em todos os tipos de esporte que envolvam força explosiva. São utilizados igualmente por pessoas que querem um corpo mais musculoso.

Estudos científicos mostram que o uso inadequado de anabolizantes pode causar sérios prejuízos a saúde, tais como o aumento da agressividade, comportamento anti-social, alterações permanentes das cordas vocais em mulheres (a voz fica mais grave), aumento do músculo cardíaco e uma possível consequência de infartos em jovens, aumento da produção da enzima transaminase, atrofia dos testículos e dor no saco escrotal, ginecomastia (crescimento das mamas nos homens), esterilidade feminina e masculina, crescimento excessivo de pêlos nas mulheres, aumento na massa muscular pelo depósito de proteínas nas fibras musculares, redução do bom colesterol (HDL) e aumento do mau colesterol (LDL), aumento do número de hemáceas jovens e diminuição dos glóbulos brancos, hipertensão arterial etc., a lista dos prejuízos é extensa e incompleta porque, como não há controle, os jovens e atletas usam doses cavalares de drogas e efeitos colaterais desconhecidos ainda podem aparecer. Na medicina a indicação de anabolizantes se restringe a pouquíssimos casos. Muitas vezes são utilizados para o tratamento de anemias, da osteoporose (diminuição da densidade óssea), em casos de hipogonadismo (baixa produção de testosterona por parte do homem) e também em casos de doentes com câncer terminal que muitas vezes se utilizam destas substâncias para ganhar peso.

No caso dos atletas de competição, percebemos que o uso de anabolizantes por parte destes atletas é realizado de forma indiscriminada e, em alguns casos, orientado por próprios profissionais da área de educação física. Assim sendo, podemos perceber o quanto será fundamental a compreensão das informações aqui contidas para que assim possamos combater tal uso de produtos proibidos enquanto prevalecerem as regras atuais do esporte.

5) Diuréticos:

Os diuréticos são drogas que aumentam a formação e a excreção da urina. Os principais exemplos de diuréticos que encontramos disseminados no esporte são o triantereno e a furosemida, sendo que estas substâncias são utilizadas por atletas esportivos em decorrência de dois fatores que podem provocar: perda de peso e mascaramento de doping.

No caso do efeito da perda de peso citado anteriormente, estas substâncias são usadas de modo a reduzir rapidamente a massa corporal de atletas participantes de esportes onde há categorias de pesos. O boxe, o judô, o halterofilismo e o karatê são alguns exemplos destes esportes. Também são utilizados como tentativa de aumentar a excreção urinária e com isso eliminar mais rapidamente eventuais substâncias dopantes, caracterizando assim o efeito de mascaramento do doping citado anteriormente.

Além destes dois efeitos principais os diuréticos podem causar alguns efeitos secundários prejudiciais ao organismo tais como, a desidratação (diminuição de água no corpo), cãibra muscular, diminuição do volume sangüíneo, doenças renais, alterações do ritmo cardíaco e perda acentuada de sais minerais.

Assim como os estimulantes, um efeito potencialmente prejudicial que os diuréticos podem proporcionar é a morte em atletas, em decorrência de problemas ao nível cardíaco e renal, sendo por esse motivo que o uso não controlado pode ser extremamente perigoso. Na medicina são usados como drogas para controlar a hipertensão arterial, diminuir edemas (inchaços), ou para combater a insuficiência cardíaca congestiva (doença originada pela falência do coração)

6) Hormônios peptídicos e análogos:

Os hormônios peptídicos e análogos são substâncias que atuam no organismo de modo a acelerar o crescimento corporal e diminuir a sensação de dor. A gonadotrofina coriônica humana, o hormônio do crescimento, o hormônio adrenocorticotrófico e a eritropoetina são alguns exemplos destes hormônios que a partir de agora serão detalhados um por um para podermos perceber o quanto são importantes ao organismo tanto pelos efeitos positivos como pelos negativos que podem causar.

"A Gonadotrofina coriônica humana (HCG) é um hormônio sintetizado pelos tecidos cariônicos da placenta e é extraído e purificado da urina de mulheres grávidas" (BOMPA e CORNACCHIA, 2000).

Este hormônio aumenta a produção de esteróides endógenos e o seu uso por atletas deve-se a sua capacidade de proporcionar o aumento do volume e potência dos músculos, sendo por essa razão é utilizada principalmente em esportes que exijam treinamento de força. Pode causar efeitos secundários potencialmente nefastos ao organismo tais como a ginecomastia e alterações menstruais e mulheres. Na medicina, o HCG é utilizado como componente do tratamento para estimular a ovulação em mulheres hipogonadotróficas e para estimular a espermatogênese em homens, sendo estes os dois principais modos de utilização em casos clínicos.

Outro hormônio bastante importante é o hormônio do crescimento (GH). Este hormônio é sintetizado intensamente pelos seres humanos até o final da puberdade quando se verifica uma estabilização do crescimento ósseo e por esse motivo trava-se a produção dele por parte do organismo, daí quando usado pelo adulto o ganho de performance é pequeno. A sua ingestão proporciona o aumento significativo de vários tecidos e entre estes está o tecido muscular sendo por esse motivo que atrai os atletas de força e velocidade. É possível que o uso prolongado de quantidades excessivas do hormônio do crescimento exógenos possa produzir alguns efeitos colaterais prejudiciais ao organismo tais como a acromegalia (crescimento desmedido das mãos, pés e cara), alteração no formato da face, alterações na voz, intolerância à glicose, hipogonadismo, compressão de nervos periféricos, hipertrofia cardíaca e doenças articulares. Outros efeitos bastante importantes que podemos citar incluem a estimulação da lipólise (oxidação de lipídios), aumento da síntese de colágeno e aumento da absorção de cálcio e fosfato.

Mais um hormônio que merece destaque é o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), substância que aumenta o nível endógeno de corticoesteróides (GRAÇA e HORTA, 2001). O uso de ACTH dar-se com a finalidade de recuperação tecidual, sendo por esse motivo que é utilizado por atletas praticantes de atividades intensas cuja recuperação precisa ser acelerada; porém, se usado por períodos prolongados pode provocar enfraquecimento muscular acentuado. Dentre os principais efeitos que pode causar ao organismo destacam-se a insônia, a hipertensão arterial, diabetes, úlceras gástricas, perda de massa óssea e dificuldades de cicatrização das feridas.

Por último destacaremos um hormônio conhecido como eritropoetina, a droga mais usada por ciclistas, triatletas, maratonistas e outros esportes de resistência.

Alunos: Alef Felipe / Danilo Flor